Animais contribuem para a segurança pública e para conscientização ambiental no Pará
Por: André Santos; Jornalista/Radialista
A Polícia Militar conta com a cadela Lola em ações contra o narcotráfico e o Mangal das Garças tem conscientizado o público com a beleza exótica da coruja Olívia
Em cerca de cinco anos, a cadela Lola, do Batalhão Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar do Pará, realizou cerca de 720 operações. Especializada em faro de narcóticos, Lola é uma grande aliada das operações de Segurança Pública estratégicas do Governo do Estado. Em outro campo, o da preservação ambiental, um outro animal é estimado e, informalmente, já é considerado um símbolo de conscientização ambiental: a coruja Olívia, que de, terça a sexta, das 17h às 18h, faz passeios que podem ser contemplados no Mangal das Garças.
“(Lola) chegou filhote após doação voluntária ao nosso canil e logo começou a ser treinada, com adestramento básico (comandos como andar junto, sentar, deitar) e específico de faro de narcóticos. Bem novinha, a partir dos sete meses ela já atuava”, contou o 1° Tenente Jonathan Wesley, comandante da 2ª Companhia do BAC.
A rotina de um cão policial inicia cedo, com um breve passeio, profilaxia do box, rasqueamento dos pêlos, e alimentação controlada, pesada e suplementada pela equipe médica veterinária. Um cão, como a Lola, especializado em faro de odores, é fundamental em missões policiais, já que entorpecentes são comuns e rotineiros nas características dos crimes cometidos no Pará.
Na sua grande última missão realizada com a equipe de Faro do BAC, no início de 2020, no bairro de Fátima, a cadela encontrou 10 kg de uma substância análoga à maconha, dividida em cinco ‘tijolos’ de 2 kg cada. Lola tem 7 anos, o que representa uma idade limite para o seu trabalho, e deve se aposentar no próximo ano, mas segue em atividade. Normalmente, os cães atuam até 8 anos, podendo se estender até 10, de acordo com avaliação física e técnica.