Pai é preso suspeito de torturar o filho de 8 anos com choques elétricos, sessões de afogamento e pisões no pescoço, em Goiânia
Por: Villian Nunes
Um jovem de 25 anos foi preso suspeito de torturar o próprio filho, uma criança de 8 anos, dentro da casa onde eles moram, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o menino contou aos policiais que o pai o agredia de diversas formas, entre elas fazendo o uso de choques elétricos, sessões de afogamento e pisões no pescoço.
O nome do investigado não foi divulgado pela autoridade policial.
O jovem foi preso na última segunda-feira (7), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. As investigações apontaram que o suspeito submetia o filho a intensas sessões de crueldade, ocasionando sofrimento físico e mental a criança.
Fotos feitas pela corporação mostram que o menino tem ferimentos por todo o corpo, principalmente nas costas e nas unhas, que, segundo a polícia, eram arrancadas pelo investigado.
Aos policiais, o menino detalhou como ocorriam as agressões. Segundo a criança, o pai pegava um fio, o descascava e o ligava na tomada. Em seguida, de acordo com o relato da vítima, o homem colocava o fio energizado em suas unhas, braços, barriga, pernas e pés.
O menino relatou ainda que era acordado durante a madrugada, quando seu pai pegava um balde com água, o afogava e, depois, o agredia com pedaços de fio.
As agressões continuavam, segundo a criança, quando o pai a jogava no chão e pisava em seu pescoço e em sua cabeça. Depois, de acordo com o menino, o homem pegava um alicate, abria sua boca e puxava sua língua com o instrumento.
Diante da gravidade dos fatos, policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam o homem em sua casa, no Setor Jardim Bella Vitta. Após ser preso, o homem foi encaminhado ao presídio, onde permanece à disposição da Justiça.
Uma entrevista coletiva com o delegado responsável pelo caso está marcada para as 10h30 desta terça-feira (8), onde será informado o que o homem disse em depoimento, bem como outras informações sobre a investigação. A corporação também não informou para onde o menino foi levado.