Pará – Economia – Estado fica em 3o. lugar em janeiro no ranking das exportações brasileiras
Edição: André Santos
Fonte: Elisa Vaz
Estado respondeu, no mês passado, por 13,87% nas exportações de todo o país , o que o deixou em terceiro lugar no ranking brasileiro
O Pará exportou em janeiro 23,8% a mais do que havia exportado no mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 1,9 bilhão e com variação absoluta de US$ 379 milhões. Com isso, o Estado respondeu por 13,87% nas exportações de todo o país no mês passado, o que o deixou em terceiro lugar no ranking brasileiro. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
A indústria extrativa foi a responsável pela maior parcela de exportações, com destaque para o minério de ferro, que ocupou 76% da balança, com arrecadação de US$ 1,49 bilhão, o que representa variação de 46,8% em relação a janeiro de 2020. Em seguida aparecem o minério de cobre e seus concentrados (7,7%) e demais produtos deste setor (2,5%).
Também teve muita representatividade na pauta de exportação paraense a indústria de transformação. Dentro desta área, a alumina foi o item mais exportado (4,3%), seguida do alumínio (2,4%), ouro (1,6%), carne bovina (1,4%), ferro-gusa, ferro-esponja, spiegel, grânulos, pó de ferro ou aço e ferro-ligas (1,1%), madeira parcialmente trabalhada (0,84%) e outros. Em terceiro, na agropecuária, as especiarias aparecem mais, respondendo por 0,26% da pauta de exportação do Pará. Em seguida, a madeira em bruto (0,04%), pescado (0,01%), entre outros itens.
Em relação aos compradores do Estado, a China ocupa mais da metade (57%). Já a Malásia responde por 12% e o Japão por 4,5%. Em seguida, vem a Alemanha (2,9%), Espanha (2,8%), Canadá (2,3%), Omã (1,9%), Coreia do Sul (1,8%), Bélgica (1,8%), Suécia (1,6%), Estados Unidos (1,1%) e Itália (1%). O restante dos países comprados têm menos de 1% de participação na balança de exportações paraense.
Quanto às importações, o Pará foi responsável por comprar US$ 120,8 milhões em janeiro deste ano, uma queda de 8,8% em relação a janeiro do ano passado – mês passado, só respondeu por 0,8% do total no Brasil. Neste caso, a indústria de transformação representou a maior parcela de compras no Estado. O destaque foi dos adubos e fertilizantes químicos (22%), na frente de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (19%), dos pneus de borracha, bandas de rodagem intercambiáveis, flaps e câmaras de ar para rodas (9,1%), instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (7,4%) e elementos químicos inorgânicos, óxidos e sais de halogêneos (7,1%).
Ainda na indústria da transformação, o Pará também importou sais e peroxossais, de ácidos inorgânicos e metais (3,3%), produtos residuais de petróleo e materiais relacionados (3,1%), matérias plásticas em formas primárias (2,6%), alumínio (1,9%), barras de ferro e aço, barras, cantoneiras e perfis (1,6%) e máquinas e aparelhos elétricos (1,2%), entre outros itens.
Na agropecuária, o trigo e o centeio respondem por 8,3% das importações no Pará, enquanto os demais itens correspondem a 0,39%. Já na indústria extrativa, que aparece em terceiro lugar nas pautas de importação, o destaque é do carvão (2,3%), além dos minérios de alumínio e seus concentrados (1,5%), outros minerais em bruto (1,1%) e fertilizantes brutos (0,55%).