Briga generalizada em bar deixa duas pessoas mortas e duas feridas em Parauapebas

Briga generalizada em bar deixa duas pessoas mortas e duas feridas em Parauapebas

Por: Villian Nunes

Davi Pereira da Silva Neto, de 19 anos, e José Wellinton Costa de Sousa, de 20 anos, morreram na madrugada do último domingo (20) ao serem esfaqueados, após uma briga generalizada em um bar no bairro Vila Rica, em Parauapebas. Além deles, Felipe Vieira Costa, de 19 anos, e Jhordan Silva Duans, de 18 anos, também foram atingidos e continuam internados no hospital municipal.

De acordo com informações, há duas versões para o fato. A Polícia Civil, que foi acionada pela equipe do hospital, ouviu de testemunhas que o esfaqueador e as vítimas se desentenderam quando José Wellinton teria “dado em cima” da namorada do suspeito de praticar o crime. Em seguida, as vítimas saíram do bar, mas foram seguidas pelo esfaqueador, com quem bateram boca novamente e acabaram feridas. O criminoso fugiu.

Já a Polícia Militar relata que uma guarnição estava em ronda pela rodovia Municipal Faruk Salmen quando viu as duas vítimas fatais caindo de uma motocicleta. Os policiais se aproximaram e descobriram que ambos haviam sido esfaqueados, devido à briga ocorrida pouco antes, e que esta teria sido motivada por desentendimento entre facções.

Um motorista que passava de caminhonete no local prestou socorro a José e David até o hospital. Uma hora depois, segundo a PM, as outras duas vítimas deram entrada no hospital, esfaqueadas na região do abdômen, braço e dorso.

O pai de Davi, Cristino Alves Moreira, disse que o filho era carinhoso e prestativo em casa. “Era um filho amado, muito apegado à mãe, pessoa maravilhosa, confiava em todo mundo”.

O problema, diz o pai, era apenas a facilidade dele em fazer amizades “com qualquer tipo de pessoa”. “Ele não se importava em fazer amizade com menino que usa droga, não escolhia bem as amizades e sabemos que isso pode levar ao caminho errado, mas conosco sempre foi maravilhoso, se soubesse que a gente queria comer alguma coisa e tivesse dinheiro fazia o possível pra comprar”.

Sobre o crime, diz não saber de fato o que ocorreu. “Até agora a gente não sabe de nada, apenas uma moça falando aqui que se mataram lá, fora isso não sabemos nada”. O filho, ainda segundo Cristino, sempre trabalhou como ajudante de serviços gerais, mas estava desempregado e fazendo entrevistas atualmente.

0Shares