O secretário de Pesquisa e Formação Cientîfica do Ministério de Ciência e Tecnologia, Marcelo Molares, afirma que atualmente há 15 vacinas brasileiras em fase adiantada de estudo e o tema será discutido em Israel. “Se tivermos uma mutação, podemos adaptar a vacina a essa nova mutação”, disse. “Teremos a possibilidade de fazer essas interações com as vacinas sendo desenvolvidas em Israel”. Atualmente, o país do Oriente Médio aplica as vacinas da Pfizer e da Moderna e tem sido apontado como um modelo de imunização.
Tratamento precoce
Nesta semana, Bolsonaro anunciou que uma comitiva iria para Israel para discutir a realização de testes do spray nasal desenvolvido em Israel. “Como é para ser usado em quem está hospitalizado, em quem está em UTI, não acho que tenha problema nenhum usar esse spray no nariz do cara. O que é esse spray? Não sei. Mas esse produto estava sendo, há 10 anos, estudado em Israel para combater outro tipo de vírus”, afirmou na ocasião.
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu neste sábado, 6, com a comitiva brasileira que embarcará para Israel para participar de encontros que, entre outros temas, vão discutir a realização de testes envolvendo um spray nasal que poderia combater o novo corona vírus. Ao longo da semana, Bolsonaro defendeu a utilização do medicamento, ainda em fase inicial de experimentação, e disse que “parece até que é um produto milagroso”. Neste sábado, porém, o presidente não fez menção ao spray nasal EXO-CD24 e declarou que a viagem teria por objetivo discutir cooperações na área de vacinas contra a Covid-19 e acordos de ciência e tecnologia.