Jamanta não morreu! Paraense Cacá Carvalho relembra sucesso em ‘Torre de Babel’

Jamanta não morreu! Paraense Cacá Carvalho relembra sucesso em ‘Torre de Babel’

‘Virou um verdadeiro bordão coletivo. Foi um momento lindo’, comemorou o ator e diretor

Mais conhecido como Cacá Carvalho, o paraense Carlos Augusto Carvalho Pereira, de 67 anos, tem uma trajetória artística notável. A carreira no teatro é um verdadeiro passeio por autores de renome, como Mário de Andrade e Guimarães Rosa.

O grande público, no entanto, conhece o ator e diretor como o eterno Jamanta, um dos personagens mais marcantes de Torre de Babel, de 1998. De tão popular, o intéprete do bordão “Jamanta não morreu!” apareceu novamente em Belíssima, de 2006 – ambas as novelas são assinadas por Silvio de Abreu.

Vinte e dois anos após a exibição de Torre de Babel, o ator celebra a chance de poder revisitar o trabalho, ainda que como espectador. A partir desta segunda (3), a novela está disponível no catálogo do Globoplay.

“Acho que, como estratégia de entretenimento para esse momento que nós estamos passando, de tanta privação devido a essa coisa terrível que é essa doença, é um tipo de divertimento muito bem-vindo. No meu caso, e, acredito, que no de todo o elenco, é um modo de nós reencontrarmos um trabalho que fizemos há 22 anos com uma alegria tão grande e um empenho tamanho, e ver o que ele é hoje. A mim, particularmente, me deixou muito feliz”, analisa.

“É uma novela que trata de loucura, de ganância pelo poder, de explosões terríveis, de vidas que se digladiam… Ao mesmo tempo, tem um povo divertido, com outra perspectiva de vida, e plenos de alegria. Acho isso muito bonito. É uma novela muito misturada, cheia de personagens intensos, trágicos, gananciosos e, muitas vezes, divertidos, como é o caso do meu, por exemplo”, defende.

Ao Gshow, Cacá avaliou ainda a importância do papel na carreira. “Sou uma pessoa que, até fazer este personagem dentro de uma estrutura de telenovela, não havia feito nenhuma outra experiência em televisão, especialmente em uma obra aberta, com tantos capítulos. Sempre fiz, basicamente, teatro. Quando aceitei fazer, é porque era um número reduzido de capítulos. Eu participaria apenas da primeira parte da trama e desapareceria quando a história entrasse na sua segunda parte, ou seja, após a explosão do shopping center. Seria uma experiência”, explica.

“Quando você vê o trabalho sendo abraçado, imitado e virando quase um meme, isso é muito bonito. Virou um verdadeiro bordão coletivo. Foi um momento lindo”, pontuou.

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