Em jogo com gols relâmpago, RB Bragantino bate o Fluminense e vence a primeira no Brasileirão
Partida teve final movimentado, com direito a pênalti anulado pelo VAR, mas foi marcada por muitos erros de passe dos dois lados
Um jogo que começou em ritmo eletrizante, teve um meio sonolento e terminou acelerado. Assim foi a primeira vitória do Red Bull Bragantino sobre o Fluminense, por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Estádio Nabi Abi Chedid, pelo Brasileirão. Os dois primeiros gols da partida saíram com menos de dois minutos no primeiro tempo, com Alerrandro abrindo para os donos da casa e Nenê empatando. Os três pontos, porém, só vieram nos momentos finais, com Luís Phelipe.
O resultado coloca o Bragantino com cinco pontos, na oitava posição, ainda podendo mudar dependendo dos resultados da rodada. O próximo jogo será contra o Coritiba, em casa, no domingo. Já o Flu estaciona nos quatro pontos e em 10º lugar. No sábado, encara o Athletico no Paraná.
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DEU NEM PARA RESPIRAR
O árbitro mal apitou o início do jogo e o placar já havia mudado duas vezes. Primeiro, pelo Red Bull Bragantino, com menos de um menino, Matheus Jesus acertou um chutaço de fora da área e Muriel espalmou para frente. No rebote, Alerrandro não perdoou e mandou para o fundo das redes. Logo na saída de bola, o Fluminense deixou tudo igual novamente. Michel Araújo avançou por dentro, Igor Julião deu um toque de calcanhar e Nenê acertou uma bela chapada de longe no canto do goleiro Cleiton.
JOGO IGUAL
Depois de um início frenético, o jogo viveu três momentos distintos. Primeiro, o Bragantino dominou as ações e fez o Fluminense sofrer com as investidas, especialmente com chutes de longa distância. Aproveitando os espaços deixados, a equipe de Felipe Conceição chegou perto de retomar a liderança no placar, mas não soube ser eficiente. Depois, o Flu equilibrou a partida, teve uma chance clara perdida por Evanilson e tentou, sem sucesso, criar oportunidades.
O terceiro momento foi de um jogo mais morno, com muitos erros de passe para os dois lados e poucas oportunidades de perigo criadas. De um lado, o RB Bragantino parou de arriscar. Do outro, o Fluminense teve imensa dificuldade de ficar com a bola no pé.
SONOLENTO
O Fluminense entrou melhor na segunda etapa e passou mais tempo com a bola no pé. Com a saída de Marcos Paulo, que não vinha bem, o time teve mais mobilidade. No entanto, foram minutos mais sonolentos. Em jogo muito faltoso, o Tricolor não conseguiu aproveitar o espaço dado pelo Bragantino para desenvolver as jogadas, com erros de passe e limitação técnica. Na parte final, porém, o time da casa voltou a ocupar o campo de ataque.
PRIMEIRA VITÓRIA
O Fluminense tanto chamou que o Red Bull Bragantino aproveitou. Ocupando mais tempo a área adversária, os mandantes começaram a ser mais perigosos e retomaram a liderança do placar aos 37 minutos. Em lambança de marcação de Egídio e Dodi, Tubarão ganhou a dividida, Luís Phelipe recebeu sozinho após cochilada de Igor Julião na marcação, ajeitou e bateu para colocar 2 a 1 no placar. O time de Felipe Conceição ainda teria um pênalti nos minutos finais, mas o VAR deu um impedimento na origem da jogada.
FICHA TÉCNICARED BULL BRAGANTINO 2 X 1 FLUMINENSEData/Hora: 19/08/2020, às 19h15Local: Estádio Nabi Abi Chedid, Bragança Paulista (SP)Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)Auxiliares: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)VAR: Anderson Daronco (RS)
Cartões amarelos: Artur, Matheus Jesus, Luis Phelipe, Edimar, Lucas Evangelista (BGT), Nenê, Yuri, Evanilson, Igor Julião (FLU)Gols: Alerrandro (1’/1ºT) (1-0), Nenê (2’/1ºT) (1-1), Luiz Phelipe (37’/2ºT) (2-1)
RED BULL BRAGANTINO: Cleiton; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Edimar; Barreto (Lucas Evangelista – 22’/2ºT), Matheus Jesus (Weverton – 35’/2ºT) e Claudinho (Bruno Tubarão – 35’/2ºT); Morato (Luis Phelipe – 12’/2ºT), Artur (Robinho – 35’/2ºT) e Alerrandro. Técnico: Felipe Conceição.
FLUMINENSE: Muriel; Igor Julião, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yuri, Dodi (Fernando Pacheco – 41’/2ºT) e Michel Araújo (Caio Paulista – 49’/2ºT); Nenê (Ganso – 19’/2ºT), Marcos Paulo (Luiz Henrique – intervalo) e Evanílson. Técnico: Odair Hellmann.