Pai de serial killer diz que filho é um “monstro”
Por: Villian Nunes
“O demônio se apoderou dele”. O desabafo emocionante é do pai de Lázaro Barbosa, procurado há oito dias em Goiás como autor de uma chacina em Ceilândia, no Distrito Federal, que terminou com a morte de quatro pessoas da mesma família. As informações são do Extra.
Edenaldo Barbosa Magalhães, de 57 anos, pai de Lázaro Barbosa, classificou o filho como um “monstro”, em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”. O aposentado também disse estar com vergonha dos crimes que o filho está sendo acusado.
Segundo Edenaldo, “não dá vontade nem de ficar mais na Terra. Eu estou arrasado. Se eu vê-lo por aí, eu nem conheço mais”. Em outro momento, o pai disse querer ver o filho preso e pagando pelos seus crimes.
“O que mais me dói é o desespero que aquela família sentiu e o que ele fez com aquela pobre mulher. Isso não é gente. Isso é um monstro da pior espécie. E completou: — Eu não quero ele solto jamais. Porque estou com medo dele fazer mal a mim e a minha família. Olha só o que ele tá fazendo com todo mundo”, disse ele.
Família separada e irmão morto
Edenaldo se casou com a mãe de Lázaro quando tinha 17 anos. A cerimônia foi na Bahia. A união, segundo ele, foi marcada por brigas e agressões. Os dois se separaram quando Lázaro e Deusdete, seu irmão mais novo, ainda eram crianças.
Deusdete foi assassinado há cinco anos, durante um acerto de contas. Ele também era suspeito de envolvimento em roubos e homicídios.
Tentativa de captura
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás continua a operação para tentar capturar Lázaro. Cerca de 200 policiais participam da ação, que tem apoio da Secretaria de Segurança do Distrito Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Os agentes contam com cães farejadores, drones e helicóptero. Além de policiais uniformizados, há também alguns à paisanal.
Lázaro é suspeito de cometer um quádruplo latrocínio em Ceilândia, no DF, e um quinto em Goiás, e é considerado de alta periculosidade. Ele também é investigado por balear outras três pessoas, em Cocalzinho, em Goiás.