Sem Carnaval: Escolas do Rio condicionam desfile à vacina da Covid-19
Estados avaliam adiamento conjunto no Brasil para abril ou junho
O Carnaval de 2021, que deveria acontecer a partir de 14 de fevereiro, segue sem previsão de data no Brasil. Não há consenso de data entre os dirigentes de algumas das maiores escolas de samba do Rio de Janeiro, ouvidas pelo jornal Extra. O prefeito de Salvador, ACM Neto, tenta liderar um movimento nacional pela mudança conjunta do calendário em todo o país. A aglomeração de brincantes ameaça a saúde da população com a circulação do novo coronavírus.
No Rio de Janeiro, a preparação das escolas de samba para o maior desfile de Carnaval do planeta deveria estar a pleno vapor nos barracões das agremiações não fosse a pandemia pelo novo coronavírus. Os dirigentes de escolas ameaçam não desfilar caso não seja descoberta a tempo a vacina para a Covid-19.
O jornal antecipou os votos que os dirigentes da Vila Isabel, Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, São Clemente e Beija-Flor irão dar sobre o Carnaval de 2021: eles querem adiar por tempo indeterminado.
Não há consenso sobre o adiamento da data de início do Carnaval, que seria 14 de fevereiro. As propostas alternativas seriam os feriados da Semana Santa, em abril, e Corpus Christ, em junho. Mas os dirigentes avaliam que não haveria tempo hábil para as agremiações confeccionarem os adereços, fantasias e carros alegóricos.