Serpente apreendida pode ser sacrificada

Serpente apreendida pode ser sacrificada

Brasil não possui antídoto no para o veneno dessa espécie asiática conhecida como víbora-verde-de-vogel.

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília mantém uma serpente em seus domínios, aguardando decisão do Ibama para saber o que fazer com o animal. A Polícia Militar do Distrito Federal resgatou 16 serpentes contrabandeadas. A Trimeresurus vogeli, conhecida como víbora-verde-de-vogel, natural da Ásia, não possui antídoto para o veneno dela no Brasil. O animal segue no serpentário do Zoológico de Brasília.

A ideia é importar o soro do exterior, mas, caso não seja possível, os especialistas cogitam eutanásia. O biólogo e diretor de répteis e anfíbios do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, explica que a serpente está sendo mantida em uma caixa, para evitar riscos ao animal ou a integrantes da equipe.

“Aguardamos que o Ibama decida qual a destinação desse exemplar. Além do risco de ocorrer qualquer incidente com esse indivíduo, como no caso da Naja, se esse animal fugisse do local onde estava sendo mantido, poderia gerar um impacto ambiental muito forte na nossa fauna”, disse o biólogo.

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